Tupã, o maior dos deuses dos indígenas, desejava criar o mundo e os homens... mas era impedido pelo Sol, que amava a Lua com amor tão ardente que queimava tudo à sua volta.

Tupã não teve pois outro remédio senão separa-los. A Lua, infeliz, chorou copiosamente. Suas lágrimas, tão doces e abundantes que eram, formaram imensa torrente sobre a Terra, separada das águas do mar, assim nascendo o Amazonas.

Muitas outras lendas como estas relatam a origem da noite, das estrelas, da sucuri ou cobra-grande e outros tantos mistérios da natureza que despertavam a imaginação dos índios.

O Rio Amazonas, que nasce no Peru, na cordilheira dos Andes e deságua no Atlântico, depois de passar por todo o norte do Brasil. O Amazonas é o maior rio do mundo, superando o Nilo em volume de água e extensão.  

O rio Amazonas nasce do amarelo rio Solimões e do negro rio Negro, num acasalamento diário de 12 km de extensão quando, enfim, as águas se misturam e ele segue seu destino de se entregar ao Atlântico. 

Senhor do maior volume de água do mundo, o rio Amazonas é tão caudaloso, tão cheio de vida, que seria capaz de fornecer um litro de água a cada 28 segundos para cada habitante da terra. Os turistas, que partem do porto flutuante, saúdam seus primeiros sinais de vida, quando ainda é bicolor, atirando uma chuva de moedinhas dos barcos: quem acertar a nítida linha divisória do preto e do amarelo terá sorte redobrada.