A Amazônia  Brasileira é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e grande parte dos estados do Maranhão e Mato Grosso.

A Amazônia, de um modo geral, abrange  sete milhões de quilômetros quadrados, um vigésimo da superfície terrestre e dois quintos da América do Sul. Só para nós termos uma idéia do tem 56% do território nacional. Toda a Europa cabe aí, com exceção da Rússia.

Possui um quinto da água doce do globo, como todos nós sabemos (a preocupação, hoje, muito grande, é que se fala abertamente que as próximas guerras serão em disputa da água); 1/3 das florestas, abrange 3 fusos horários e 2 hemisférios. 

Sobretudo, é bom recordar que a Amazônia possui o maior banco genético do planeta. A biopirataria acontece quando um estrangeiro sai do país levando material colhido aqui para pesquisar em seu país. Isso vem acontecendo com muita freqüência nos últimos anos, mas surgiram leis que regulamentaram a remessa de material biológico para o exterior.

O clima é equatorial quente úmido, forte umidade (100% de umidade), e é o paraíso da proliferação de doenças tropicais. Listamos algumas: a leishmaniose, malária, a febre amarela (que voltou à Amazônia). Em toda a área da Amazônia encontramos também a hepatite, a dengue (que não é nossa, foi importada). É preciso lembrar que muitas outras doenças estão presentes na Amazônia, por exemplo a tuberculose e a lepra (hanseníase) em que a Amazônia possui o maior índice do mundo, depois da Índia.

Dona de um quinto das águas doces e da maior floresta equatorial do planeta, mistura rios e selva a. Os igarapés são suas trilhas aquáticas e se multiplicam em labirintos a partir dos igapós -matas inundadas seis meses por ano. E aí começa a miscelânia. 

Árvores altas de troncos finos e raízes aéreas, cipós grossos como galhos, palmeiras, profusão de orquídeas. Macacos saltam nos cedros, maçarandubas e itaúbas de 50 metros de altura. Nas águas, 2.000 espécies de peixes. No ar, mais de mil tipos de pássaros. Gaviões nos galhos secos; maçaricos e biguás descansando nas bandejas das vitórias-régias. No total, 1,5 milhão de espécies vivas, a maior diversidade da terra. 

Aldeias indígenas - Tucanos, ianomâmis e banivas vivem no Alto rio Negro. As aldeias mantêm os costumes primitivos. O acesso se faz por voadeiras -barcos com motor de popa. Viagem de 6 a 12 horas. Visitas com autorização da Funai. Tel. (92) 471.1187. A alimentação dos índios baseia-se naquilo que eles extraem da natureza: peixes, mandioca, com a qual eles fazem o beiju, além de outros animais obtidos através da caça e frutas silvestres. Os índios também plantam suas roças, plantam favas, arroz, feijão, milho, banana-da-terra, abóbora e melancia. Os índios não têm horário marcado para suas refeições e comem quando sentem fome.

Escalada do Pico da Neblina Do alto, não se vê nada. É como se tudo estivesse nas nuvens e que, lá embaixo, só houvesse um abismo. O topo do Brasil é prá lá de embaçado, um pico que justifica o nome: da Neblina. Está a 3.014 metros de altitude. Vencê-lo exige espírito de aventura, paciência e obstinação. No topo, o Brasil estará a seus pés. De um lado, o exuberante verde da selva a perder de vista. Do outro a Venezuela. A civilização está bem longe, a uma semana.

Parque Nacional do Jaú - Localizado próximo ao Arquipélago das Anavilhanas, o Parque Nacional do Jaú, é a maior reserva florestal da América do Sul. Com 2,27 milhões de hectares, o Parque é banhado pela águas escuras do Rio Negro. Possui um exuberante diversidade biológica e, ainda, animais ameaçados de extinção, como o peixe-boi e a ariranha. O Parque Nacional do Jaú está próximo ao município de Novo Airão e só é possível chegar até lá de barco.